sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Sábado 27.12.2008 - Paris

Acordamos, tomamos leite com chocolate e sanduba daquele super requeijão. Saímos e logo no metrô já se apresentou um pouco do problema francês que teríamos durante o dia. A moça do lugar onde se compra os bilhetes "surrupiou" 5 suados e poupados euros. Não soubemos o que fazer por que fora o fato de já termos passado a catraca, não dominamos nada de francês para comunicar uma situação dessa. Bosta!
E vamos lá: "Attention a la marche en descendant du train." Descemos no Louvre-Rivoli e andamos até o d'Orsay. Fazia um dos dias mais frios da viagem, com certeza. Caminhamos pelo Sena e vimos muitas imagens que eles vendem e compramos as mini Torres Eiffels de presente.
No d'Orsay já havi uma fila imensa para entrar mas nosso Santo Paris Museum Pass nos guiou a uma entrada alternativa ao lado do d'Orsay sem nenhuma fila e com uma porta giratória gigante. O d'Orsay é uma antiga estação de trem muito linda. No centro um pátio com esculturas e nas laterais, as portas que conduzem à exposição temporária e permanente. Lá estavam rolando 2 exposições temporárias: uma de desenhos em pastel e outra de máscaras. Parece que não somos só nós que estamos cansados, várias pessoas capotadas deitadas nos bancos.

(De dentro, pelo relógio da estação, a vista de Paris.)

(Por dentro é assim, boniiiiiito!)

Na exposição permanente vimos Matisse, Cézanne, Monet, Picasso não por que estava com fila e já chega de Picasso para nós. Na sala do tão esperado Van Gogh enfim as pinceladas carregadas ao vivo e a cores... Carregada também a indiana louca que cuidava da sala e que gritou loucamente com a gente por causa do dedo apontando a tela (de longe). Louca. Sem medida. Marcelo dizia "Muito simpática a senhora" e eu "Oui madam". O sangue ferveu e ganhamos gás extra pra fazer o museu. A tolerância para tanto museu está claramente baixa em nós. Vimos também algumas coisas de art noveau mas o Klimt e o Munch não vimos.
Sair mas não mais Invalides, mas para andar pela rua, perambular no frio. Comemos nas Tuileries sonhando com Fortaleza, com o calor. Mas rindo sem parar como é de nosso feitio.
Na caminhada vimos uma típica situação de rico na Europa: uma Ferrari encostou na Cartier e desceu uma loira e um playboy. De lá Ópera e Lafayette. Novamente maltratados pelos seres sentados em seus pequenos poderes. Um funcionário muito grosso pede que eu abra minha mochila na entrada da galeria ("grosseria hein?", eu dizia). Decretamos que nessa situação falamos um monte em português mesmo que aí parecemos terroristas de vez e conseguimos desabafar nosso nervoso.
Fugir pelo Boulevard Haussmann, avenidas alargadas. Vimos uma passagem agora bem mais chiquê com uma incrível loja de miniaturas, outra de brinquedos, restaurantes e um sebo com mais livros de arte bons e baratos, como a enciclopédia do Diderot e um fac-símile de um livro-obra do Matisse.

(A galeria.)

Tanto frio nos levou cedo ao prometido feijão na casa de Daniel. Seguimos pela rua afro, todos os cabeleireiros e lojas cheias e todas as mulheres negras de peruca e sem sombrancelha. Ui, que moda hein?! Faziam 2ºC quando chegamos a sua casa, e aproveitei para dar uma cochilada no quentinho.

(O cochilo.)

Depois fomos à um mercado perto da casa do Daniel e lá compramos queijo, salada e tarte de chocolate. A partir daí, só alegria, comer queijos deliciosos, tomar vinho. Toti chegou e comemos arroz, feijão preto, farinha, picadinho e salada.
Terminei o dia novamente com gripe e gordinha. Dormir cedo? Que nada! 1h30 só chegamos a cama.

Metrô 15,00
Pagar Toti
15,00
Doces
4,50
Boulangerie
4,00
Vinhos
5,00
TOTAL: € 43,50

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