Chegamos no avançado da noite do dia 27 já que acabamos por sair tarde de SP e pegamos muita chuva na estrada. Nessa primeira noite dormimos, tão logo chegamos, na pousada do Tomás.
A idéia inicial era acampar no camping da Cachoeira do Patrocínio, porém o acesso com essa quantidade de chuva caindo do céu é impossível. Aliás, explicando minimamente Ipoema: a pequena cidade tem 3 cachoeiras principais, todas do mesmo rio - a Cachoeira Alta com uma queda de 110 metros de altura, a Cachoeira do Meio e a Cachoeira do Patrocínio. Estávamos em 2 carros: a Mama Tanque, como foi gentilmente nomeado o carro de tiozinho do Veloso e nosso Peugeot onde íamos Celo e eu. Estávamos cheios até as tampas de mantimentos e artigos de acampamento.
No café da manhã do dia 28 no Tomás conversamos longamente e calmamente (já que nada havia para fazer com tanta chuva) sobre o destino da viagem. Super Tomás sugeiru uma casa que viraria Hotel-Fazenda mas que estava começando e que, portanto, o dono poderia se interessar em nos fazer um bom preço. Por telefone mesmo, Tomás já lançou pro Délio (dono da casa) que ele deveria cobrar uns 15 reais por pessoa - o mesmo que pagaríamos no camping. Aí sim! Viva o Tomás - a descrição da casa era ultra-sedutora. Tudo acertado, fomos dar uma volta a pé na cidade para depois encontrar o Nélio. Comprinhas, queijinhos e céu nublado.
De volta a pousada, eu e Chico (e depois todos) tomamos banho de piscina à espera do Amélio chegar. Assim que ele chegou e acertou tudo, agilizamos e partimos para a casa.
Na viagem (por que foi uma viaaagem), seguindo o 4x4 de Zélio, na pior subida, um tiozinho bem velhinho se postou no pior ponto da subida para pedir carona. Hélio passou, nós passamos, já a Mama... não teve jeito! Não pode xingar velhinho, mas... porra mano!!! O velhinho mesmo só sossegou quando conseguiu entrar no carro de Vélio para caronear."O carro 'garrou", disse quando resgatou a Mama e seguimos caminho...
Eis que foi ficando loooonge, loooooonge, loooooooooooooonge... ficamos um pouco apavorados com tanto sobe e desce de ladeira de barro. Chegando, Nélio e sua mulher deram um trato na casa para nós. Na hora de partir ele avisou que deixava a casa de presente para nós, que o Papai Noel havia nos dado de presente - para ficarmos o quanto quisermos sem pagar nada. E eu que nem acreditava em Papai Noel. Me assusta como atraímos isso, esse tipo de gente e situação a favor de nós. Não é a primeiro, e espero, não será a última vez que isso nos acontece. Ficamos de queixo caído. Uma casa com 11 quartos, sauna, duas piscinas, churrasqueira, mesa de sinuca, cozinha industrial... mas fato é: isso não mudava o fato! Fato de que ainda sim chovia sem parar e ainda sim a casa era no fim do mundo (e também parecia um pouco o cenário do Iluminado). Nós sabíamos que não podíamos ceder ao conforto da casa (aliás, cheias de aranhas e escorpiões).
Jantar - na mega cozinha - foi: lentilha com cenoura, arroz, batata cozida, linguiça e salada de repolho, pepino e cebola. Boooooom! Isso é só o começo de nosso profissionalismo gastronômico campestre. Depois muito cancan!! Um prazer, todos se divertindo horrores, inclusive o menino Francisco. A sensação de férias já paira no ar. Antes de dormir, abrimos a cerveja e o mapa para sondar opções de para onde ir, já que ficar na casa não era nosso vontade. No Sudeste a promessa era só chuva. Seja aqui, seja na Canastra, seja... queríamos cachoeira mas talvez a praia fosse a única opção para curtir ao mesmo tempo natureza e sol. Espírito Santo? Ave! Jura? É isso que a vida nos reserva?! Itaúnas é muito longe, Diogo inventou a Barra de Itabapoana como destino possível - será o novo Âmbar?!
[ Em tempo, o Âmbar foi um destino que tivemos em nossas vidas sabe deus escolhido por quem, sabe deus por que motivo. Uma ilha perto da Baía de Camamu cercada de mangue e muuuuitas caravelas. É certo que é uma das viagens que mais temos histórias para contar - mas como destino turístico, no sentido convencional do termo, não dá pra contar... Um dia escrevo nossas histórias encachaçadas vividas na ilha que tem 15 famílias e dois bares. ]
E acabamos decidindo por seguir em linha reta pela BR-381 e depois procurar nos arredores de Guarapari alguma coisa que nos agrade.
Ainda cheios de dúvidas, decidimos partir no dia seguinte, antes que a chuva não nos deixasse nunca mais sair dali.
Dormir, talvez sonhar e, em seguida, partir. No momento da partida, na hora exata em que passávamos próximo a Cachoeira Alta em direção ao longínquo Espírito Santo, um raio de sol nos atingiu. Benza deus que a gente merece. Ir embora sem nem se banhar na cachoeira nos dava calafrios. Fora que, sinceramente, do fundo (raso, bem raso) de nossos corações, queríamos mesmo cachoeira e não praia. Olho no retrovisor encontra olhos no outro carro. "Um mergulhinho antes de seguir?!" Um uníssono: "Sim!!!" Em direção à Cachoeira Alta, põe biquini e vai.
Lá a cachoeira estava furiosa, difícil de entrar com aquela nuvem de respingos típica das cachoeiras com altíssimas quedas (e ainda em tempo de chuva ininterrupta). Eu e Daniel fomos até o fim mesmo com a incrível dificuldade de vencer o vento que vinha da bicha. Precisava. No reencontro molhado com o grupo, a decisão é inevitável: "Foda-se. Ficar. Faça chuva, faça sol."
Montamos acampamento e esperamos o sol chegar... não antes de muuuuita chuva cair, é claro.
A bem da verdade o sol só chegou em 2010. Mas chegou quebrando tudo! Soleira na moleira mesmo. Enquanto isso fizemos o que fazemos muito bem: beber, rir; cozinhar, comer; jogar, conversar. Diversão pura com alguma ruga de preocupação da chuva não ceder. Nada disso!
Depois de uma ceia (com rojões assustadores) e de uma balada festiva (e molhada) recheada de rituais inventados (e surtados), o ano novo e o sol chegaram nada tímidos e, aí sim, a cachoeira foi destino diário. Viva! Lavar a alma para o ano rock'n'roll que vem. Curtimos pocinhos gostosinhos e cachoeiras incríveis. Além de papos deliciosos e elaboradérrimos com o menino Francesco.
No rolê da Cachoeira do Patrocínio e do Meio, Chico andou a trilha toda com suas perninhas, conversando e subindo, já que a trilha é quase inteira de subida. Marcelo caiu de bunda o que nos preocupou deveras. Hérnia já pra dentro!
Chegamos na Cachoeira do Patrocínio e fazia sol - linda e deliciosa de nadar com um grande círculo de pedras no meio e pedras anatômicas para deitar. Em uma hora o lugar ficou totalmente apinhado: visualiza umas 50 pessoas em uma cachu? Infernal total.
Fugimos em direção à Cachoeira do Meio, na minha opinião a eleita: poção, quedona, pedras a vontade. Um sonho! Apenas um problema: uma cobra nos noiou. Apareceu de cabecinha fora d'água em direção a Ju e Chico. Marcelo viu e no grito, avisou: "Sobe na pedra." Ela passou. Depois, só depois (ainda bem) viemos a saber que era uma jararaca... Esquece, bota no canto do cérebro e bola pra frente. Cachoeira vazia e de difícil acesso tem dessas.
Além dessas cachoeiras maiores e nomeadas, curtimos os pocinhos que delas derivam: playground de adulto. Jacuzzis, pedras para escalar, cantinhos para desvendar. O prazer é todo meu!
A idéia inicial era acampar no camping da Cachoeira do Patrocínio, porém o acesso com essa quantidade de chuva caindo do céu é impossível. Aliás, explicando minimamente Ipoema: a pequena cidade tem 3 cachoeiras principais, todas do mesmo rio - a Cachoeira Alta com uma queda de 110 metros de altura, a Cachoeira do Meio e a Cachoeira do Patrocínio. Estávamos em 2 carros: a Mama Tanque, como foi gentilmente nomeado o carro de tiozinho do Veloso e nosso Peugeot onde íamos Celo e eu. Estávamos cheios até as tampas de mantimentos e artigos de acampamento.
No café da manhã do dia 28 no Tomás conversamos longamente e calmamente (já que nada havia para fazer com tanta chuva) sobre o destino da viagem. Super Tomás sugeiru uma casa que viraria Hotel-Fazenda mas que estava começando e que, portanto, o dono poderia se interessar em nos fazer um bom preço. Por telefone mesmo, Tomás já lançou pro Délio (dono da casa) que ele deveria cobrar uns 15 reais por pessoa - o mesmo que pagaríamos no camping. Aí sim! Viva o Tomás - a descrição da casa era ultra-sedutora. Tudo acertado, fomos dar uma volta a pé na cidade para depois encontrar o Nélio. Comprinhas, queijinhos e céu nublado.
De volta a pousada, eu e Chico (e depois todos) tomamos banho de piscina à espera do Amélio chegar. Assim que ele chegou e acertou tudo, agilizamos e partimos para a casa.
Na viagem (por que foi uma viaaagem), seguindo o 4x4 de Zélio, na pior subida, um tiozinho bem velhinho se postou no pior ponto da subida para pedir carona. Hélio passou, nós passamos, já a Mama... não teve jeito! Não pode xingar velhinho, mas... porra mano!!! O velhinho mesmo só sossegou quando conseguiu entrar no carro de Vélio para caronear."O carro 'garrou", disse quando resgatou a Mama e seguimos caminho...
Eis que foi ficando loooonge, loooooonge, loooooooooooooonge... ficamos um pouco apavorados com tanto sobe e desce de ladeira de barro. Chegando, Nélio e sua mulher deram um trato na casa para nós. Na hora de partir ele avisou que deixava a casa de presente para nós, que o Papai Noel havia nos dado de presente - para ficarmos o quanto quisermos sem pagar nada. E eu que nem acreditava em Papai Noel. Me assusta como atraímos isso, esse tipo de gente e situação a favor de nós. Não é a primeiro, e espero, não será a última vez que isso nos acontece. Ficamos de queixo caído. Uma casa com 11 quartos, sauna, duas piscinas, churrasqueira, mesa de sinuca, cozinha industrial... mas fato é: isso não mudava o fato! Fato de que ainda sim chovia sem parar e ainda sim a casa era no fim do mundo (e também parecia um pouco o cenário do Iluminado). Nós sabíamos que não podíamos ceder ao conforto da casa (aliás, cheias de aranhas e escorpiões).
Jantar - na mega cozinha - foi: lentilha com cenoura, arroz, batata cozida, linguiça e salada de repolho, pepino e cebola. Boooooom! Isso é só o começo de nosso profissionalismo gastronômico campestre. Depois muito cancan!! Um prazer, todos se divertindo horrores, inclusive o menino Francisco. A sensação de férias já paira no ar. Antes de dormir, abrimos a cerveja e o mapa para sondar opções de para onde ir, já que ficar na casa não era nosso vontade. No Sudeste a promessa era só chuva. Seja aqui, seja na Canastra, seja... queríamos cachoeira mas talvez a praia fosse a única opção para curtir ao mesmo tempo natureza e sol. Espírito Santo? Ave! Jura? É isso que a vida nos reserva?! Itaúnas é muito longe, Diogo inventou a Barra de Itabapoana como destino possível - será o novo Âmbar?!
[ Em tempo, o Âmbar foi um destino que tivemos em nossas vidas sabe deus escolhido por quem, sabe deus por que motivo. Uma ilha perto da Baía de Camamu cercada de mangue e muuuuitas caravelas. É certo que é uma das viagens que mais temos histórias para contar - mas como destino turístico, no sentido convencional do termo, não dá pra contar... Um dia escrevo nossas histórias encachaçadas vividas na ilha que tem 15 famílias e dois bares. ]
E acabamos decidindo por seguir em linha reta pela BR-381 e depois procurar nos arredores de Guarapari alguma coisa que nos agrade.
Ainda cheios de dúvidas, decidimos partir no dia seguinte, antes que a chuva não nos deixasse nunca mais sair dali.
Dormir, talvez sonhar e, em seguida, partir. No momento da partida, na hora exata em que passávamos próximo a Cachoeira Alta em direção ao longínquo Espírito Santo, um raio de sol nos atingiu. Benza deus que a gente merece. Ir embora sem nem se banhar na cachoeira nos dava calafrios. Fora que, sinceramente, do fundo (raso, bem raso) de nossos corações, queríamos mesmo cachoeira e não praia. Olho no retrovisor encontra olhos no outro carro. "Um mergulhinho antes de seguir?!" Um uníssono: "Sim!!!" Em direção à Cachoeira Alta, põe biquini e vai.
Lá a cachoeira estava furiosa, difícil de entrar com aquela nuvem de respingos típica das cachoeiras com altíssimas quedas (e ainda em tempo de chuva ininterrupta). Eu e Daniel fomos até o fim mesmo com a incrível dificuldade de vencer o vento que vinha da bicha. Precisava. No reencontro molhado com o grupo, a decisão é inevitável: "Foda-se. Ficar. Faça chuva, faça sol."
Montamos acampamento e esperamos o sol chegar... não antes de muuuuita chuva cair, é claro.
A bem da verdade o sol só chegou em 2010. Mas chegou quebrando tudo! Soleira na moleira mesmo. Enquanto isso fizemos o que fazemos muito bem: beber, rir; cozinhar, comer; jogar, conversar. Diversão pura com alguma ruga de preocupação da chuva não ceder. Nada disso!
Depois de uma ceia (com rojões assustadores) e de uma balada festiva (e molhada) recheada de rituais inventados (e surtados), o ano novo e o sol chegaram nada tímidos e, aí sim, a cachoeira foi destino diário. Viva! Lavar a alma para o ano rock'n'roll que vem. Curtimos pocinhos gostosinhos e cachoeiras incríveis. Além de papos deliciosos e elaboradérrimos com o menino Francesco.
No rolê da Cachoeira do Patrocínio e do Meio, Chico andou a trilha toda com suas perninhas, conversando e subindo, já que a trilha é quase inteira de subida. Marcelo caiu de bunda o que nos preocupou deveras. Hérnia já pra dentro!
Chegamos na Cachoeira do Patrocínio e fazia sol - linda e deliciosa de nadar com um grande círculo de pedras no meio e pedras anatômicas para deitar. Em uma hora o lugar ficou totalmente apinhado: visualiza umas 50 pessoas em uma cachu? Infernal total.
Além dessas cachoeiras maiores e nomeadas, curtimos os pocinhos que delas derivam: playground de adulto. Jacuzzis, pedras para escalar, cantinhos para desvendar. O prazer é todo meu!
Para complementar a viagem acrescentamos ao roteiro 2 destinos: Itabira e Serra dos Alves. Itabira, terra de Drummond e da Vale do Rio Doce, não volto mais. Tica Itabira já que não é nem charmosa como Diamantina nem grande como BH. Nem a Tia Eliana que nos alimentou noz fez tão feliz (destaque para o mousse de maralat - enfim, um ser inteligente produziu o meio chocolate meio maracujá).
Já a Serra dos Alves, vale uma visita mais dedicada de dias. Cheia de cannions, nascentes e cachoeiras tem caminhadas para todos os gostos e disposições. Uma pousada charmosinha custa uns 80 reais o quarto. Cidade de uma rua meeeeesmo. Um guia, meio não guia, nos levou por 10 reais a Cachoeira do Marques: caminhadinha de uma hora (com criança) debaixo de sol intenso - cerrado - nos leva a uma cachoeira bem grandona com poção e que dá pra pular. Não que eu pule em cachoeiras mas... alilás, o erro aconteceu aí. Nem foto da cachu deu tempo de tirar. O guia, tosco que só, conduziu Daniel, o alérgico, para um cantinho de onde se pula. Lá ele ativou uns meeeega-marimbondos! Pronto, montado o cenário: em 10 minutos o Veloso estava com o lábio de um pajé, o queixo do Professor Aloprado e o braço, pãozinho. E nada de parar de inchar... pena! Nem deu pra curtir. Corre-corre para o posto de saúde a tempo de tomar uma injeção de Fenergan e conter o perigoso inchaço.
Na frente, Daniel, Valerie e Marcelo correram na trilha e no carro, dando a oportunidade do Marcelo brincar de Rally dos Sertões. Nós, eu, o guia e a família 90 atrás conversando e guiando a Mama Tanque para o mesmo destino: Bom Jesus do Amparo. As explicações do ocorrido ao Chico rendeu as frases: "Eu queria que a alergia não existisse" e "To preocupado com o Veloso, ele sempre ajuda tanto todo mundo" - isso tudo diz o super-5anos-menino. Já o guia insistia em repetir o discurso, não sei bem por que, de que aquele era o marimbondo caçador que vai atrás das vítimas. Preocupa-nos traumatizar a criança (já basta o episódio rojão na fogueira, ou ainda o cobra na cachoeira, ou por que esquecer o botijão explosivo do fogareiro...) Olha a foto dele se protejendo do botijão explosivo. Coxinha no bar do reencontro com os amigos e vamos para o camping desmontar, jantar e dormir no Tomás - parte para preparar para SP e parte, nós, para BH.
Depois de mais um super rango, fomos para o Tomás onde dormimos feito anjos. (Lembrar de nunca mais levar essas bostas de colchões inflados do inferno!!!)
No dia seguinte, dia 5, café da manhã e despedidas. Chico me abraça e diz "Vou sentir saudades, queria ir com vocês", Marcelo me recolhe da poça em que me tornei e partimos. Nossos amigos seguiram para SP e nós a BH onde esticamos por mais dois dias a viagem para irmos a Inhotim na 5ª.
Em BH, tivemos grande dificuldade de arrumar um lugar para ficar. A promessa de que no centro tudo era acessível era muito, muito falsa. Acabamos num Fórmula 1 (R$ 95,00 a diária). Demos um bom rolê na cidade com direito à muita cerveja, feijão tropeiro, queijo e compritchas com dinheiro que não temos - somos craques nisso, afinal nunca temos dinheiro mesmo. Mercadão (adoooooro!), Pampulha, Museu Giramundo, Parque Municipal, Pça. R. Soares. Tivemos até que comprar roupa pois as nossas estavam muito sujas e quem disse que é paulista que gosta de shopping?! Todos os mineiros, com cara de paulistas, estavam lá. Credo!
De 4ª para 5ª dormimos no Alpes BH Hostel (R$ 68,00 a diária com café) e na 5ª logo cedo partimos para Inhotim - o personal Centro de Arte Contemporânea do Sr. Bernardo Paz. Assim como Pompéia na Itália, Inhotim foi a cereja do bolo da viagem. Um deleite. Um parque-museu só com objetos e instalações montadas com o rigor que os artistas sonham. Os prédios são montados para abrigar as obras - tudo perfeitim... Como tenho muita rejeição às pessoas que batem fotos em museus, mesmo querendo guardar imagens como lembrança, não consigo tira-las. Fica essa do Cildo como referência ("Inmensa"), o resto é bom ver no site.
De volta ao carro, boas risadas e muita chuva nos levaram no dia 7 à nossa deliciosa, cheirosa e limpinha residência.
Vale, como sempre quis, disponibilizar nosso rico cardápio de acampamento só para contrariar aqueles que pensam que só se faz macarrão em acampamento: com um fogareiro (explosivo) bunda de foguete e um fogo selvagem (grelha, carvão e tronco) e 3 panelas fizemos:
- Arroz, lentilha com cenoura, linguiça com cebola, batata cozida e salada de repolho, cebola e pepino;
- Macarrão tipo campestre: molho rosé, atum, vagem, cebola e queijo ralado;
- Churrasco de contra filet, linguiça e lombo com pão e vinagrete;
- Ceia de ano novo: arroz com leite de coco, lombinho na cerveja (na brasa), salada de grão de bico com pimentão, tomate, beterraba, pepino e cebola;
- Abóbora recheada com carne seca e cebola e arroz;
- Macarrão a bolonhesa nojenta (precisava ver a carne moída que conseguimos em Ipoema);
- Lombinho com mostarda, batata cozida, arroz e salada de tomate.
Para finalizar fica a sequência incrível de imagens do diário do Chico que foi feito a muitas mãos. Clique aqui para visualiza-lo. Vá clicando nas imagens para mudar para a página seguinte.
ô... que delícia... isso é o que eu chamo de parar o trem, hein, nega...? E sabe o Papai Noel que deu a casa, o céu que fez vir o sol na hora certa...? Isso é o fluxo. Vcs, ó, surfaram à beeeeça no fluxo...
ResponderExcluirbora aprontar uma dessas juntas. isso ainda falta na nossa composição sempre feliz...
:)