sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

2ª feira 22.12.2008 - Paris

Mais um dia meio parisiense, tão gostoso! Acordamos e tomamos café da manhã, sanduíche quente (com aquele super requeijão meio camembert): uma delícia. Bom começo.

(Fachada do Palácio-Forte.)

Partimos para o Château de Vincennes, um palácio forte do Carlos V. Bem diferente dos palácios que a gente tinha visto por que este é de um rei mais de guerra do que de corte. Então a defesa é mais importante que a ostentação. Uma pena que a capela de lá estava fechada para restauro. Aliás, meia Europa está sempre fechada para restauro. Vimos uma família brigando muito (a adolescente de saco cheio, o menino doente com aparelho no cérebro e os pais), as latrinas dos reis e prisioneiros, as celas do Marquês de Sade, Diderot, entre outros. Quase entramos sem pagar até o Celo ter que gastar seu primeiro "Je ne parle pas français".

(Bandeira no topo.)

(A bela capela em restauro e a parte interna do complexo do castelo.)

(A cela dos manos.)

De lá pegamos o metrô e voltamos para a casa de Robert onde fizemos compras (mais robustas) e assamos um cordon bleu industrial com arroz, salada e uma maionese gostosa que tinha por aqui. Preguiças a parte e alguns SMS depois nos colocamos em direção ao Centro de Informação do Louvre. No meio do caminho, outros SMS mudaram nosso rumo e fomos à casa de Eva nos encontrar com ela e com Veloso para passearmos na Montmartre; para tal mais um mega-rolê de metrô. Na casa de Eva, Veloso deu um susto na gente... e em mais um cara que estava à nossa frente, coitado! Subimos um pouco, tomamos um café e saímos a pé em direção a Montmartre. Passamos em uma exposição num antigo mercado (só vimos a estante de livros) e subimos em direção à Igreja de Sacré Coeur. Lá tivemos uma boa vista (nublada) da cidade.

(A honesta subida - eu, Veloso e Eva.)

(A vista nublada de Paris.)

Um negão jogava bola impressionando e concentrando todos os gringos despistadas da beleza parada da igreja. Passamos na frente da capela e seguimos para o rolê. Passamos no jardim (outrora florido) atrás da capela e vimos o pessoal jogando botcha. Vimos o bairro que foi residência de muitos artistas plásticos (por isso os enfeites de natal em forma de aquarela - viva a apropriação de tuuudo!) Vimos muita pintura ruim e muito crepe de Nutella inace$$ível. Eu e Celo trocávamos carinhosas chaves de braço. Depois vimos antigos cabarets e voltamos à igreja para visita-la. Super grande e com belas imagens feitas de mosaico. Vimos até uma freira de verdade, veja só. De lá descemos e fomos andando pela rua das putarias até o Moulin Rouge onde os turistas batiam fotos em uma saída de ar do metrô.

(De noite a bonita igreja - de não tão bonita história.)

Nos desligamos do grupo para pegar o metrô e vir para casa em busca de um macarrãozinho na manteiga e um vinhozinho. Passamos no Casino para comprar um vinho e compramos coração de alcachofra e na patisserie compramos uma bela e robusta eclair de café. Em casa petiscamos um queijinho com fungo e um vinho e preparamos a janta que logo nos alimentou. Decididos a comprar o Paris Museum Pass por 6 dias (60 euros) fizemos um cronograma dos 6 dias subsequentes. (E dia 25? Como será?) Ligamos para Eva para algumas dúvidas e decidimos por Versalhes e Arco do Triunfo para começar. Gastamos nosso tempo final em buraco, eclair (sim, é melhor que a da Santa) e ouvindo Racionais e Miles Davis (gostosa surpresa). Marcelo se banha e eu encararei uma loucinha. Amanhã precisamos lembrar de comprar um caderninho, pois este acabou as folhas. Fui!

Metrô (10) € 11,40
Vincennes € 15,00
Supermercado € 36,00
Vinho e alcachofra
€ 6,00
Eclair
2,00
TOTAL: € 70,00

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