sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

3ª feira 23.12.2008 - Paris

Hoje começamos nossa maratona para ver tudo em Paris. Íamos começar pelo Palácio de Versalhes mas preferimos começar aqui na cidade mesmo para garantir a compra do Paris Museum Pass (6 dias - 60 euros). Fomos ao Louvre direto de metrô. Tanto ele como o office du tourisme de lá estavam fechados afinal hoje é Mardi. Seguimos pelo Jardin de Tuileries, passando pelo "Clara, Clara" e pelo Obelisco, terminando na Champs, como é pelos íntimos conhecida, no sentido do Arco do Triunfo. Chique!

(Marcelo refletindo um pouco.)

Ficamos meio esbaforidos de emoção (novamente) por estar aqui. Sonho mesmo! Na Champs-Élysées encontrar o office du tourisme foi impossível e resolvemos tomar o caminho da roça para o Arco na esperança de encontrar o Pass por lá. Deu certo! É importante lembrar que antes de chegarmos lá fomos interceptados por muitos "Do you speak english?"
Antes de chegar no Arco em si (embaixo dele) lembramos do Beto e da Tati que tiveram que quase se matar para atravessar a maior rotatória do mundo. Celo bateu suas fotos e lá fomos nós. Compramos nosso passe, carteiramos pela primeira vez e lá fomos para o topo do Arco. No caminho tem algumas maquetes e informações dispensáveis. Já o topo, demos sorte, o dia estava bonito e não tinha tanta gente. Sorte também, é claro, de estar em Paris. Emocionar mais uma vez vale?! É tudo muito romântico ou estamos sugestionados? Um prazer viajar com esse Marcelo. Vimos e reconhecemos nossa vista e lá fomos nós para pegar o RER a caminho de Versalhes.

(Por dentro do Arco.)

(De cima, a Torre.)

(Nóis ali.)

(A maior rotatória do mundo.)

Antes disso, vimos no corredor um indiano distraído sendo pego pela polícia (a GCM deles) ao vender mini Torres Eiffels para os turistas. Os olhos dele nos deixaram de coração partido. Com nosso novo mapa em punho (enfim o simpático carregador de malas do Marriot, depois de muito sufoco, nos proveu), embarcamos para Versalhes depois de mandar metade de nosso super sanduíche.
(Difícil arrumar um mapa em Paris. Champs.)

Era bem perto, menos de 40 minutos e lá o dia estava mais lindo ainda. Tomamos um café ruim e seguimos. No caminho encontramos nossa 1ª office du tourisme. Milagre ou Miragem? Lá a estagiária nos deu as informações e um calendário que mostrava (que todas) as atrações que estariam fechadas em 25 de dezembro. Reprogramar visitas...
Logo chegamos na dourada e glamourosa Versalhes. Além de ser um escândalo de ostentação, é um mega point de turismo. Mega mesmo! Prêmio especial para os japoneses loucões batendo mil fotos deles mesmos posando na frente de tudo quanto era coisa. Bizarro! Passamos meio de patins por todos os ambientes. Não está nada mobiliado e não tem informação sobre os cômodos, só muita, muita, muita turistada!

(Versalhão véia de guerra.)

(A foto aflita no meio dos turistas japoneses. Sala dos Espelhos.)

(Jeff Koons por lá.)

Curiosa a exposição do Jeff Koons no meio disso tudo. Uns falsos infláveis reluzentes. A quantidade de seres humanos por metro quadrado tornou tudo aquilo bem infernal e mais horrendo do que deve ser. É tudo de muito mal gosto. Passamos pela famosa sala dos espelhos e conseguimos nos desvencilhar dos japoneses no imenso parque das plantas adestradas em sundaes e coxinhas.

(Logo na entrada o primeiro.)

(Combinava horrores com o ambiente.)

Lá pudemos constatar algumas tradições dessa viagem na Europa; para que conste: as fontes todas secas sem funcionar, a esquadrilha da fumaça, os andaimes de restauro e as estátuas cagadas e com pombas. Cantávamos "Marat somos pobres" e " Eu calço é 37, meu pai me dá 36"... Fizemos o rolê pelos horses e pelas sheeps do rei que ainda não sabiam que ele foi guilhotinado e falamos muitas vezes (especialmente Marcelinho) "tara caca da narã".

(Bomba?)

Chegamos ao Petit Trianon e vimos a casa de Mª Antonieta. Depois no Grand Trianon mais aposentos reais, por que mais é mais. Ao final, sentamos e comemos nosso super sanduba úmido e vimos o bebê vermelho perambular por ali. Voltamos um pouco com preguiça e contemplando o belo Gran Canal. Cruzamos o Château novamente e seguimos para o RER e para casa.

(Sim, eu tenho outro casaco. Não, esse é o mais quente.)

(Munito.)

Demoroooooou...
Em casa comemos gostoso (uma batata boa!) e jogamos cartas esperando o contato de Daniel. Mais um dia excelente para a coleção.

Paris Museum Pass € 120,00 (ui!)
RER € 11,40
Café € 2,00
TOTAL: € 133,40 (ah!) ou 13,40 (ae!)

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