terça-feira, 15 de dezembro de 2009

2ª feira 15.12.2009 – Barcelona

Agora chove. Agora tomaremos cappuccino e chocolate espanhol. O dia começou tocando o despertador irritante mas eficiente de todo dia. Eu me peguei ainda com dor de cabeça. Demoramos mas levantamos. Não que o Marcelo, no hotel novo, não tenha acordado milhares de vezes. Uma delas, supostamente “com calor”, desligou o aquecimento e precisei de coberta extra; na outra, insistiu em me acordar para perguntar se eu não era uma estátua. Estou acostumada a ter marido sonâmbulo mas não posso estar muito já que temos uma janela na área. Credo!
E vamos ao desayuno. Aaaaaaaah! Quebrou nossas expectativas... não tinha ovos nem frios... mas era à vontade, tinha croissant de chocolate e torradeira o que já me fez muito feliz. Para o Celo compraremos uma dúzia de ovos em Paris. Voltamos e eu cochilei mais um pouco para tentar afogar a maldita dor de cabeça que insistia em existir enquanto Celo lia o super guia-deus que o Beto e a Tati nos deram para obter informações de Barcelona. No geral podemos dizer: Gaudí rules! Ele me acordou depois de des-desayunar no banheiro. Vamos lá. Para-águas não precisaremos mais pois o tempo parece firme.
Saímos com nossa mochila contendo o guia e mais roupas apenas. Perdidos em Barcelona como fazemos nos primeiros dias. Perder-se para se encontrar. Eis que nos perdemos mesmos, nos enganamos quanto aos sentidos e fomos parar para lá de Bagdá através do Paseo de Maragall ou algo do tipo. Vimos a 1ª loja surreal que vende maconha e artigos de maconha. É tão estranho para nós brasileiros. Olhando vitrines e lousinhas com menu do dia. Enfim, nos achamos no mapa láaaaaa longe e não havia jeito se não voltar todo o caminho. Aproveitamos para comprar maçãs verdes (azeeeedas) e bananas (tb verdes). Passamos na frente do hotel e seguimos em direção à Sagrada Família e depois ao centro. Vimos a Sagrada Família, ali em frente ao KFC. Ela em sua eterna construção de 18 torres e mais capelas. Confesso, e no caso posso dizer, confessamos que ela é meio mocolonga, meio estranhona... Já no KFC um menu de 8€ nos seduz. Celo quer frango frito. Batemos fotos... da Sagrada Família, não do KFC e fomos em frente.

(A Sagrada Família, eternamente em obras.)

De lá Arc de Triomphe. Aqui as bicicletas mandam, é bem legal. Tem esse sistema público de bike que você tem acesso pagando uma anuidade. As bicicletinhas vermelhas comandadas por velhinhos, tias, moças de saia e garotões.

(O sistema público de bicicletas.)

Um buffet chinês LIVRE por 6,50€ nos interessou. Passamos na frente da estação onde chegamos de Girona. Então passamos pelo Bairro Chinês onde se vendem roupas (bem bacanas e baratas) por atacado. Um KFC apareceu, quase atravessando a rua para encontra-lo, vi mais um buffet livre chinês por 7,50€. Resolvemos nos encher. A música era péssima mas a comida bem gostosinha, com salada e arroz (viva o arroz, raridade por aqui) e muitas frituretes gostosas. Comemos uns 3 pratos com coca-cola para descer.
De lá saímos em direção à Plaza Catalunya e sentamos em um banco para... para... não sei qual era o objetivo mas um alucinógeno na comida nos fez rir até doer. Comentando quem não podia entrar no brinquedo do Playcenter (os “tampas”), da mulher do Marilin Manson, do filhote de girafa, das crianças em bolhas, e de todas as bizarrices das pessoas. Enquanto isso os chineses do nosso lado comiam doce, suco de 4 frutas (4 em 1) e jamon tudo misturado. Depois de rir bastante fomos ao Centro de Informação Turística, nosso amigo de todas as horas, para perguntar 3 coisas: como ligar a cobrar para o Brasil? (1408 – mas não faz collect call para o Brasil), pedir um mapa melhor e saber quando sai o tal Guia del Ocio (sai 5ª feira – custamos a entender que dia era; os dias em espanhos são bem difíceis de entender, quer dizer, de reconhecer).
Saímos e fomos ao querido Corte Ingles olhar as meias e usar o banheiro. De lá partimos para a parte molhada do rolê. Um pouco cansativa e custosa já que nos levou a comprometer a economia do dia com um café de 6€ (putos!). Tentamos a Basílica de Barcelona que tb tentou nos levar a bancarrota cobrando 5€ só para entrar – todos subiam, liam o informe do preço da taquilla e iam embora. Também fizemos assim.
No nosso passeio geral vimos algumas coisas interessantes, fora a loja de produtos para tráfico de drogas, vimos uma placa de proibido poodle em uma praça, vimos o caminhão de lixo esvaziar um conteiner de garrafas e fazer um barulhão, um vestido de espanhola para a Clara por 9€, um porta-retrato simpático a la Gaudí, o letreiro do metro que acende luzinhas de acordo com a estação e o “símbolo” de Barcelona que chama (algo como) “caganeira” e são pessoas tipo freiras, espanholas, etc. fazendo um cocozão. Depois da chuva pegamos o metrô até a estação do Hospital Sant Pau, nossa casa.
Adendo rápido: o metrô de Barcelona é muito irado, malha de linhas mesmo. Em casa descansamos um pouco e recompomos as energias. Depois decidimos SERIAMENTE entrar na fase econômica master da viagem para não chegar devendo (muito) em SP. Nada de Tapas e cerveja portanto. Supermercado e hotel. Passei na internet gratuita do hotel e cervejamos no quarto jogando um buraco. Marcelo pede que acrescente duas coisas - uma séria: a cerveja aqui é 3 vezes mais cara, mas também é 2 vezes mais forte; e uma boba: o meu império no buraco, diz ele, está abalado! São 1:15 da manhã.

(O buraco nosso no hotel global.)

Buenas Notches!

Fruta € 2,60
Almoço € 18,90
Livro Cã € 7,00
Cappuccino e Chocolate € 6,00
Supermercado € 8,70
Cerveja € 4,20
TOTAL: € 47,40

Domingo 14.12.2009 - Barcelona

Pulando o pedaço a ser deixado de lado da viagem, vamos à chegada a Barcelona (o que é para ser lembrado da saga Madrid-Barcelona mora na memória e esse registro é o que fica...)

(No avião, felizes da vida.)

Metrô pra lá, trem pra cá, ônibus pra lá, pernas para cá e cá estamos no nosso super master hotel (Hotel mesmo sem “s”) da Rede Best Western na Carre dos Castilleros, 340. O que dizer? Banheira, caminha, banheiro espaçoso, armário tudo no mais globalizado padrão internacional. Ficamos muito felizes e concluímos: nós merecemos muito tudo isso. Com dor de cabeça (muita), saímos para caçar algo para jantar.
Fomos a um simpático restaurante aqui na rua que oferecia pratos combinados a 5€. Eu comi Pechuga de Pollo com insalata e patatas e Celo, bisteca com huevo e patatas. Com cerveja e coca. Estava ótimo, bem gostosinho... umas azeitonas de entrada super saborosas. Aproveitamento total!!! Saímos, liguei na casa do meu vô, falei com meu pai, minha mãe e um dedinho com meu vô e bateu uma saudade e o cartão acabou... cortou no meio... A Clara falou uma palavrinhas comigo – tudo no diminutivo... uma fofa. Saudade bateu... Voltamos e tomamos um super banho de banheiro e agora estamos com cérebro de paçoca vendo TV e preparando o dia de amanhã: ótimas perspectivas. Esperamos um café da manhã estilo buffet – será? Muita expectativa para andar por Barcelona; Faltou dizer que nosso hotel é colado na Sagrada Família de Gaudí. Boa noite!

[O que se deu fica como alerta aos viajantes: Saímos de nosso hostel em Madrid com folga para chegar no aeroporto, despachar as malas e embarcar. Mas o tempo, com folga, que calculamos levava em conta a mesma distância entre as estações de metrô e não considerava um aeroporto imeeeeenso como o de Madrid. Já no metrô o medo começou a bater pois já pressentíamos que não havia muita conversa possível com o pessoal da Ryan Air em caso de atraso. Dentro do aeroporto, correndo de esteira em esteira, estávamos mais e mais preocupados. De frente ao guichê a confirmação – check-in fechado há 5 minutos. Tentamos dialogar mas eles estavam impassíveis. As opções eram totalmente terríveis – re-marcação ou nova passagem por valores absurdos especialmente em relação ao valor que havíamos pagado na passagem. Passamos a manhã no aeroporto agourando nosso atraso e o valor extra a ser gasto – tanta economia, tanto sanduíche diário, para jogar o dinheiro assim... respira, concentra e evolui. Paciência! Chocolate na veia há de nos consolar...]

Entrada Aeroporto € 2,00
Coca-cola $ 2,70 e € 1,20
Água € 1,20
Bilhete metrô € 14,40
Jantar € 18,00
Extra passagem Ryan Air do inferno € 160,00
Ônibus para Barcelona € 24,00
TOTAL: € 64,10 (sem contar Ryan Air)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Sábado 13.12.2008 - El Escorial

"La nueve"

(Caminho para El Escorial. Presente!)

Isso sim é neve! Ho-ho-ho! 2ºC - Pólo Norte! Jogamos bolas de neve e fizemos todos os clichês que se faz na neve. Viva as roupas e casacos que super nos protegeram. Caindo muita neve do céu... ficamos abismados e abobados. Concorre a melhor dia da viagem e é nº 1 no quesito fenômenos da natureza. Estamos no trem (que é um tipo de metrô desenvolvido e quentinho), voltando à Madrid. Lá fora arvorezinhas cobertas de branco. Já desgastei todos os adjetivos que poderia usar.
Fomos visitar "El Escorial" que era o palácio-mosteiro-biblioteca construída por Filipe II para abrigar o corpo de seu pai o Rei Carlos I. Ou seja, trata-se de um enorme mausoléu que abriga o corpo decomposto de 3 séculos de reis e rainhas da Espanha (os Rex e Regina). Tem muitas pinturas de El Greco, Tintoretto, Velásquez, Veronese, etc. Até uma cópia do Jardim das Delícias feita pelo próprio Bosch. Tem também uma mega-basílica conhecidíssima, a maior da Espanha, fechada para restauro infelizmente. No entando vimos um museu da arquitetura que retoma com maquetes, desenhos e objetos, toda a história de construção do Mosteiro Real de San Lorenzo d'El Escorial (nome completo do baguio). Depois vimos o quarto onde Carlos I morreu, com vista para a Serra de Guadarrama e da Basílica. Até um relógio de sol astrológico no quarto.

(El Escorial.)

(Avalia a nevasca.)

Além disso uma sala com as pinturas das batalhas contra a França (rola uma fixação, é evidente), também o Panteão dos Reis que dá início ao mausoléu onde outros tantos mortos reais moram. Muitos mortos mesmo. Sinixxxxtro! Depois chegamos à biblioteca com muitos documentos raríssimos, no teto um afresco indica a divisão por temas: retórica, geometria, música, aritmética, astrologia, dialética e gramática. Numa ponta a Filosofia, na outra a Teologia. Também um globo representa o universo segundo o pensamento de Ptolomeu. Isso sem esquecer da obra de machetaria das portas do Palácio, meu pai se derreteria. E acabou, cansou também.



Ah! Faltou dizer que usamos nesse "passeio" um áudio-guia pela 1ª vez. É legal mas você fica meio zumbi. Pegamos nossas coisas e vamos a "la nueve". Nevava mais ainda, uns flocões, tipo Rússia mesmo. Aí foi mais maneiro ainda, jogamos bolas de neve tiradas da beira do lixo, vimos esquilos turbinados, ouvimos o estalo do gelo nos pés e escrevemos como se fosse na areia: "La nieve".

Vimos a hora e aceleramos o passo, para pegar o trem das 16h (incrível como o tempo rende por aqui).

(Uma das fotos que mais gosto da viagem.)

Os carros estavam sofrendo com a neve. Uma mulher colocava corrente no pneu. Tudo completamente branco, inclusive a mochila e os ombros. Chegamos e o trem se atrasou, provavelmente por causa da NEVASCA.

(A estação de trem para ajudar a visualizar o relato da cena em que pagamos de turistões.)

(Ó eu com meu conhecido e re-conhecido casaco vermelho.)

Eis o episódio "somos-turistas-tontos" do dia: chegamos na estação e todos estavam debaixo do pequeno cobertinho que havia na estação. Conforme o trem atrasava, mais lotava de gente. Combinamos então que, quando o trem chegasse, íriamos andando até a ponta da área de embarque para poder pegar um vagão vazio. Assim fizemos. Quando o trem chegou, lá fomos nós debaixo de intensa neve em direção ao início do trem. Porém era difícil andar e resolvemos entrar num vagão no meio do caminho mesmo, com medo de dar merda. Eis que o vagão estava abarrotado e queríamos muito, muito sentar então resolvemos sair de novo e correr para tentar ir pra um vagão vazio. Assim que saímos, soou o apito de fechamento das portas. Desesperamos, demos um gás e entramos, ou melhor, nos jogamos no trem. Ufa! Respira. Senta. Olha em volta. Eis que, para nossa surpresa, as portas entre os vagões começaram a abrir e as pessoas mudarem de vagões tranquilamente para procurar cadeiras. Eeeeeee! Morremos de rir de nossa tosquice brasileña. Não estamos habituados a porta entre vagões tá?! Corremos por fora mesmo... Pega eu então!!!! Hehehehehe. Lembrei do meu irmão e da Tati que, sem achar maneira de chegar ao Arco do Triunfo, se lançaram correndo na maior rotatória do mundo. Muito coisa de turista... Enfim, voltamos no vagão com os super-ciclistas e os outros turistas e espanhóis.
Descemos em Atocha, tomamos um super chocolate quente grosso e delicioso e compramos um paraguas pois, de volta a Madrid, a neve virou chuva. Saímos e andando debatemos quanto a Rembrandt ou não. Andando pelo Paseo del Prado e decidindo. Optamos por ver. Ainda bem!!! Foi incrível. Depois de imaginar as gratuidades que poderiam ser oferecidas a nós pelos motivos mais surreais (por que temos um amigo de apelido Velásquez, por que podemos imitar uma cacatua, por que somos brasileiros fudidos, por que é a 3ª vez que vamos ao Prado, por que conseguimos fazer mais de 20 perguntas em 1 minuto, etc.).
Vimos as pinturas e gravuras na exposição que chamava "Rembrandt - o contador de histórias". Umas imagens muito lindas, brilhantes, nítidas, passando do extrovertido, teatral para o introvertido, sugerido. Muito lindo... Podre, saímos. Decidimos não Burger Kingas como pensávamos e embarcar mais uma vez no El Corte Ingles. Uma trufa de brinde na entrada nos adoçou a vida maravihosamente e investimos em uma caixa. Eba! Conseguimos um tempero para, enfim, salgar nossa salada e compramos champignons. Fizemos super sandubas para hoje e para amanhã de manhã, já que não teremos desayuno antes da nossa 1ª Ryan Air. Arrumamos malas, comemos trufas e vimos um "talvez-almodovar" em partes na TV.

(Rango nosso de todo dia - esse tem sal!!!)

Agora "Adeus Madrid" e "Hola Barcelona".
Só para contar, os nórdicos podem feder bem, filatélica numismática e foda-se o chuveiro que varia. E sobre moda: verde claro está fora de moda e uva está em alta. Adotar crianças negras e mais velhas é mais sensato e o vestido não baixou para 9€ o que o manteve incomprável.
Hasta luego Madrid!

Trem ida € 5,80
Entrada Palácio Real
€ 16,00
Áudio guia
€ 2,60
Livro El Escorial
€ 7,90
Trem volta
€ 5,80
Passeio na neve
€ não tem preço (hehehehe)
Chocolate quente
€ 3,60
Paraguas (guarda-chuva) + protetor rosto Celo
€ 9,00
Visita Rembrandt (Museo del Prado)
€ 16,00
Supermercado
14,00
TOTAL: 80,70

6ª feira 12.12.2009 - Segovia

Hoje tivemos que acordar mais cedo para irmos a Segovia. Uma preguiça, um sono! Enrolamos até quando não dava mais. Marcelo já acordou inspirado e no meio do desayuno eu já estava engasgando de tanto rir, falava da garçonete importada do Chile... Teve que parar para que eu não cuspisse todo o leche. Rápido viemos ao quarto e Marcelo tentou cagar seu Codan.
Fomos acelerados para pegar nosso autobus no Intercambiador Príncipe Pio. Um pouco perdidos até achar o guichê da Sepulvedana, compramos tickets ida e vuelta (mais uma das palavrinhas espanholas que parecem mentira como escuela, camiones, encomienda, descuento, cuentas).
Embarcamos no autobus 9h30 e logo ele saiu. Fui meio sonada depois de ler um pouco do guia de Madrid.

(Rússia.)

No caminho, Celo me acordou para me mostrar as montanhas cobertas de neve e lgoo em seguida a neve em si caindo. Bem surpreendente! Não esperávamos por essa... As vaquinhas, coitadas, comendo sorvete de capim.

(Uma das primeiras vistas da cidade.)

Chegamos em Segovia - uma linda cidade, uma graça no seu estilo cidade cenográfica medieval. Compramos uma coca e um cappuccino e fomos ao balcão de informações turísticas para conseguirmos um mapa. A moça nos deu e nos sugeriu um tour para ser feito. Saímos, depois de nos encapotar ao máximo, seguimos ao aqueduto romano do século I d.C. Realmente doido, feito todo com pedras encaixadas servia para trazer água à cidade. Mil fotos depois seguimos pela Calle Cervantes para outras coisas "véias".

(Aqueduto romano.)

(Self-enquadramento básico.)

Fomos em direção a Plaza Mayor (onde Isabel, a Católica foi coroada rainha de Castela). Lá vimos umas docerias chuchu com uns mega marrom glacês e umas trufas de 60 o quilo. Vontade... Fomos até uma doceria que aqui também chama pastelaria e pedimos 6 trufas (normal, com laranja e com amêndoas). Bem gostoso.

(Vista da Plaza Mayor.)

(Trufas chiquérrimas - não podia passar sem essas...)

Depois fomos conhecer a tal Catedral de Nuestra Señora de la Asunción y de San Frutos. Cobrava 6€ só para entrar e dar um cheiro na fucking igreja gelada do inferno. Cheia de pequenos altares a santos diferentes, tudo atrás de grades e cobrando 1€ para se iluminar. Mercenários do inferno! O claustro era bonito, aliás costuma ser esse o lugar mais bonito das igrejas - mas um frio do cão. (Estou adorando usar palavras infernais para definir as igrejas...)

(Catedral de Nuestra Señora de la Asunción y de San Frutos.)


(O claustro.)

Tinha umas bíblias mega velhas, poliglotas com uns desenhos dourados. Tinha uma carruagem com um trófeu da copa dos bispos... que mais? Umas roupitchas, umas chaves, etc. Voltando a igreja, fomos ao local no centro onde rolava uma Santa Inquisição bááááásica! Tudo envolto de grades e um orgão de tubos gigantesco (o livro acompanhava a dimensão) e o local onde se celebram as missas. Muito dourado.

(Órgão de tubos.)

Com os dedos gelados saímos andando novamente. Passamos por mais algumas igrejas, conventos, monastérios, museus e chegamos ao Alcázar - antigo castelo dos reis espanhóis reconstruído sobre uma mais antiga fortaleza romana. Foi esse castelo aliás que inspirou Walt Disney na imaginação de seus castelos de contos de fadas. Vitrais, as madeiras, tapetes, pinturas, esculturas e móveis além de uma ala especial dedicada a artilharia com várias informações e maquetes do Real Colegio de Artilharia que também se fixou ali em 1764. A fome começou a bater e fomos subir a torre que faltava para completarmos o Alcázar: bela vista depois dos 150 degraus. Mais fotos e descemos em busca de um lugar para comer.

(Alcázar.)

(Vista de cores medievais.)

(Do topo dos 150 degraus.)

Fomos a Plaza Mayor e de lá descendo para ver outros pontos turísticos e achamos uma meson chamada "La Cueva de San Esteban" e comemos o menu del día por 9,50€. De entrada eu comi coliflor com mahonesa (acreditando que o que viria ia ser couve flor com maionese... e foi.) e o Celo, uma sopa de picadillo. De prato principal comemos merluza guisada com champiñón. Achei tudo muito maravilhoso, entrou no Top 3. Com café, cerveja, pão e sobremesa (um capítulo a parte para conseguir perguntar a camarera se fazia parte do menu). Muito bom.

(Auto explicativa.)

Estufados, andamos pelas ruas, ao final chegando ao alto da muralha onde tivemos outra visão do belo aqueduto. Ponto pro aqueduto!

(Vista do alto da muralha.)

Descemos e nos dirigimos à rodoviária para voltar as 16h. Confusão de filas, mas conseguimos embarcar e partir com relativa tranquilidade.
É bom dizer que pós-neve o dia se comportou muito bem com um belo céu azul. Ah! Comprei lá um negócio que os polícias usam para proteger o rosto do frio, ótimo. Minha vida mudou... Chegamos à Madrid as 17h20 e batia um solzão amarelo na cidade e os pássaros voavam em bandos. Bem inspirador!
(Na TV avisa que o tempo será entre -2ºC e 4º.)
Pegamos metrô e a reflexão é: por que as madrileñas se maqueiam tanto a ponto de parecerem travestis? Tiram a sobrancelha e pintam por cima... Credo!
Passamos no hostel, demos uma descansada e pegamos dinheiro para irmos ao nosso querido El Corte Ingles. Chegamos a marca de 1000 euros de gasto. Hora de fast food, maneirar para comer, nada de menu do dia mais. Vontade de comer arroz com ovo. Saímos para a Plaza Mayor passando por aquela multidão de 6ª feira em Madrid na Puerta del Sol com todas as estátuas vivas e bandas natalinas. Pobre crianças encapotadas e esmagadas!
Internet no melhor centro turístico da viagem: elas são ótimas, muito claras e solícitas.
Correio no Corte Ingles: mandar postais.
Supermercado: sanduba, salada, bebida e o Lindt básico (muito incrível, Senhor).
Hotel: comer, preparar, assistir e, por fim, nanar que nóis merece.



Ônibus para Segovia (ida e volta) 25,00
Café e Coca 1,80
Igreja (Catedral Nossa Senhora de Assunção) € 6,00
Trufas e água
€ 4,00
Alcazar €
12,00
Almoço €
20,00
Protetor de rosto €
3,00
Correio €
5,15
Corte Ingles
15,10
TOTAL: 92,05

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

5ª feira 11.12.2008 - Madrid

"Não sei o que é pior: esse desayuno ou a TV española..."

Boa! É bem por aí... Tomamos o café quase 10hs. Quase perdemos o desayuno... acho que até ficaríamos felizes. Mas o Codan (nome do bolinho podre oferecido no café) com geléia até que...
Céu azul e sol lá fora. Na perspectiva: menos pan para hoje - viva! Celo grita do banheiro "Desayuno, desayduo, desaytres..." Começo rindo.
Saímos e fomos direto ao Monasterio de las Descalzas Reales. Para conhecer só com guia. Próximo "circuito" às 11h45, compramos e demos um rolê por ali até a Catedral de San Isidro, estava tendo missa. Olhamos um pouco a igreja com suas mini-paróquias. Umas santas meio flamenco. Saímos e vimos voltando, curtindo um solzinho.

(Monasterio das Descalzas Reales - imagem só se for da fachada.)

Chegamos no convento e logo começou o rolê com o guia, o que acabou por ser bem melhor já que o interessante do convento nem é tanto o espaço em mas sim as histórias que o envolvem. O convento foi criado por Joana de Austria, que perdeu o marido pouco tempos antes de dar a luz ao filho, comprou este que era um palácio onde ela mesma havia nascido. Lá montou o convento para viver o resto de sua vida e morrer. A idéia é que as monjas rezassem por ela 3 vezes ao dia (coisa que fazem até hoje todo santo dia). Lá viveu seu luto até morrer. Trata-se de um convento da ordem dos franciscanos sendo bem mais simples do que os demais que conhecemos, com altares menos luxuosos e menos dourado por todo o lado.
Vimos o lugar onde ficava "A anunciação" de Fra Angélico. O guia nos falou muito, muito rápido. Pescamos poucas coisas, entre elas a briga com as guias francesas: o limite de 33 enclausuradas por vez (hoje 20 lá); que nenhuma, na história do convento, largou a clausura antes dos 6 anos mínimos; que elas organizam a eleição de uma representante e que lá ficava a principal coleção/série de tapeçaria (muito bonitas, por mais difícil que possa parecer); ah, e que cada uma, por costume, leva uma pequena escultura de cristo, em madeira, quando entram na ordem. Por isso uma incrível coleção de crucifixos. Um lugar super misterioso. Demos super sorte de viajante que fomos no dia da santa delas e pudemos ouvir a voz das monjas cantando. Além de ser o único dia que abre a tal da capela delas para a visitação. Ponto!!!!

(Teto da capela das monjas.)

Saímos para a Plaza Mayor. Internet free sempre nos leva lá. Novidades? Veloso pegará as chaves com o Robert e o "Fenômeno" será apresentado pelo timão na sexta feira [adivinha quem escreveu esse pedaço...].

(Plaza Mayor.)

Pausa para almoço e ranking das atividades da viagem. Comemos um menu do dia: 1º pão (uhu!), 2º cerveja, 3º paella (com 1/2 camarão cada um, bem ruim), 4º carne (boa!) com patatas fritas e, por último, cafezinho. Conclusão do almoço: patrão é patrão em todo lugar.

(Rango meia booooca. Preciso de outra paella pra avaliar.)

Em seguida visitamos o segundo arco da viagem "Puerta de Toledo". Depois do arco, continuamos nossas caminhada até o Thyssen-Bornemisza. Uma bela coleção de arte italiana pré-renascimento. Um belo Mondrian, um Hopper, um Pollock, um Rotko, Monets, Picassos e um monte de arte do séculos XVI e XVII (trecho com patins). Conclusão da visita: a Sra. Thyssen escolhia os piores trabalhos do mercado.
De lá os pobrões seguiram para a fila daqueles que não queriam pagar para ver o Prado. Uma visita rápida e objetiva. Ver "As meninas", as obras de Rafael, "A anunciação" de Fra Angelico, a sala do Bosch e do Bruegel. Frio, frio, frio.

(Fila dos muquiranas para entrar no Prado. Complementar a primeira visita.)

(Pobre Goya numa situação deplorável.)

Café com donut e metro para o teatro. No metrô: prêmio maior comb-over do mundo para lo tioziño.
Chegamos cedo. Ainda faltavam 40 minutos para o espetáculo. Subimos e descemos a rua. Faltavam 45 minutos. Hahahahaha. Resolvemos dar uma volta maior: rua dos tecidos, 40 centavos no cassino, bêbado "boliviano" do Samur, queijo de ovelha na feira, fantoche de Stradivarius e teatro. Aqueles que pagam pouco vão para o segundo andar. (No hotel, agora enquanto escrevo o relato, Robertão canta "Jesus Cristo")
Sem dar os 3 sinais começa o espetáculo "La vida es sueño". A seguir relatos verídicos e impressões: apaga a luz, fumaça branca no palco, 4 coadjuvantes sem camisa e de suspensório segurando o protagonista com postura de pombo. Incrível, eles falavam espanhol a peça toda. Entendemos 13%. Vários monólogos, peito arfando, muita expressão e vais e vens entre as colunas do cenário. Nós representávamos o povo na última fileira do teatro e fazíamos a hola como de praxe. Hehehee. Agradecimentos hierárquicos bem longos, o público gostou e não se levantou. Muita tosse, é importante lembrar. (Robertão joga rosas ao público e se retira.)

(No teatro...)

Fim, sai correndo. Experimenta o tomate do sanduba na frente do Corte Ingles para saber se estava azedo. Droga, não está. No Burguer King compra pepsi grande, "with ice?" "just a little" e vamos ao quarto. A puta dos lábios de mel estava na porta com a mesma roupa do primeiro dia. (Robertão volta e canta "Jo quiero ter um mijão de amigos" e "quiero comer gorfo de pombo para poder cantar")

(Robertão.)

Comemos sanduíche viejo e comemos os 2 últimos quadraditos de chocolate ao som de Robertão.
Buenas notches!
Para não esquecer "Con koko yo gozo mogollon". Hein?
Dia muito engraçado, viva o Marcelo inspirado.

[A história que contei aqui do Monasterio é o que entendi da fala do guia em espanhol. Fiquei muito intrigada - clausura me impressiona muito. Mas não sei se o que entendi corresponde. Dei uma pesquisada e já vi alguns equívocos... mas vale... sei lá. Optei por manter o texto como o entendi lá.]

Descalzas 10,00
Almoço 24,00
Donut 4,30
Pepsi
€ 2,10
TOTAL: 40,40

4ª feira 10.12.2008 - Madrid

Miercoles
Quarto do hotel, enfim. Bem que a Tati avisou que o frio estava por chegar, passamos um frio de lascar hoje, o dia todo aquele vento helado do demônio.
Mas vamos ao relato:
Acordamos... uma preguiçaaaaa, especialmente daquele desayuno chulé. Banho e café da manhã, tinha um croissant só pra variar e uma mermelada de morango. Aliás a Cã falou dos morangos secos daqui, tenho que experimentar. Depois do café, quarto, arrumação e rua para eles. Fomos a pé até o Palácio Real pela Calle Mayor, vendo possíveis souvenirs e possíveis refeições.

(Fachada do Palácio Real - céu azuuuuul...)

No Palacio Real na Plaza Oriente descobrimos que para entrar custava 8 euros mas mal o Celo sacou o cinquentão, o homem falou "São de Portugal ou Brasil?" "Sim, Brasil." - Entrada libre. Viva!!! Economia de 16 euros. Ponto para eles. Entramos, guardamos as malas, olhamos os livros de arte que levaríamos ("El Prado") e bora lá. Primeiro a farmácia. Bem legal todos os "ingredientes" em vasilhas e por último uma "cozinha" para fazer as misturas. Tiramos algumas fotos clandestinas.

(Depois dessa foto, descobrimos que não podia tirar foto. Mas só por essa valeu... Boniiiito!)

Saímos de lá e fomos ao palácio em si - puta que pariu!! Haja relógio, tapeçaria, ornamento, pintura e pequenas esculturas com mais outras esculturas para comportar esculturas mais importantes. Flores, deuses gregos, vasos chineses, lutres de cristal, mesas de canto, tapetes e afrescos de teto! Um exagero profundo. Pura ostentação.
Conhecemos a sala dos tronos e as 300 ante-câmaras de quarto do rei. Depois o comedor de gala para 80 pessoas. Cada sala uma cor básica. Joga um fósforo lá e morre todo mundo carbonizado em segundos. Com certeza não vimos nem metade do Palácio... Haja sala e ante-sala de sala! Depos fomos à sala de sinuca, sala de fumar, de peidar, etc. Tem também a sala com os dois violinos Stradivarius. Todos falavam no meio dos idiomas mais diversos a palavra "Stradivarius". Saímos de novo: um solzão que não esquenta mas que é lindo. Branco. Por último a sala com as armas e as armaduras de soldados e dos reis e príncipes e cavalos. Uma sala imensa com a armadura de guerra, de gala, de parada militar. Revolver, adaga, espada. Curioso! Pensamos que o Maurício gostaria... E lembre-se: tudo por 0 euros. Uhu!

(Não deixa o sol enganar, o frio tava matador.)

Saímos e procuramos um lugar sob o sol para comer nuestro pan. Achamos uma praça sem sol e com vento e nos pareceu... bom. Comemos nosso sandubão com suco morrendo de frio; logo achamos uma ponta de sol e nos mudamos para lá.

(Pelo menos era integral, vai?!)

E agora? Catedral de La Almudena. Achei linda! Bem colorida, com uns vitrais mais moderninhos. Lá tinha a estátua do FDP que criou a OPUS DEI, aliás um bando de desgraçado canonizado. Fomos ver quanto era para entrar no museu para ver a "torre" - 6 euros, desistimos! Haja igreja!


(Interessante ver o estilo espanhol de fazer igrejas.)

(Olha a cara de gente boa do mano da OPUS DEI.)

Um dia todo sem gastar nada, ficamos orgulhosos. Dali fomos até o Teatro Real que não tinha nada em cartaz e não podia visitar. Depois tentamos as Descalzas Reales que só abriam as 16h. Aproveitamos para ver uma exposição "1914 - La Vanguarda y la Gran Guerra" na Casa de Madri de graça também. Bastante Grosz e outros desenhos bem... óbvios, é foda produzir para atuar num período de guerra, sei lá.

(Fachada do Museu.)

Metrô para Museu Nacional Centro de Arte da da Reina Sofía (Estação Atocha). Foi foda, o Celo com dor na perna e mil salas com obras ruins. Chato! Na real, na real, só a Guernica pontuou na exposição. Bem bonito e legal uma contextualização grande do como e quando Picasso fez a pintura. Gostei de vê-la, mais do que o Marcelo é importante dizer. O resto bem decepcionante. Vimos um Rotko, alguns Mirós, Dalis, Picasso mas nada explêndido. Vimos também uns vídeos, algo como "ações em casa" de uns meninos artistas de Barcelona. Intervenções doidas em ações cotidianas. Se os caras fossem melhores atores... mas confesso que demos algumas risadas. O elevador era lindo e rápido. Mas esperávamos mais. De lá fomos para os bancos na frente da Atocha e em um solzinho comemos mais pão e rimos de frio, meio histéricos. O chocolate com laranja deu uma salvada. Pegamos a Calle Atocha e voltamos novamente olhando souvenirs e refeições.
Chegamos na Plaza Mayor com seus performers surreais e decadentes. Compramos os souvenirs familiares, uma boneca pra Clarilda e um saleiro-touro e um pimenteiro-touro bem lindo para meu irmão e minha cunhada. Marcelo aprontou arrumando um presente para o Maurício. Menino! Fomos no Centro de Informação Turística e usamos a internet voando de graça. Pedimos informação sobre Segovia e sobre um teatro que quero ver "La vida es sueño" - texto do Calderón de la Barca. Saímos andando novamente e passamos na frente do Teatro Alcalá e compramos 2 ingressos para amanhã. Eeeeeee! Adoooooro! Como diria o Celo: "J'adore Dior". Ficamos um pouco perdidos na Puerta del Sol sem $, cansados e com frio. Viemos pro quarto. Mais um bom dia de viagem. Agora sanduíche de novo?!?! Eca!
Ganhamos ainda mais um sanduíche, ou melhor, a cota do exageiro 2 - só que quente, o que faz uma difereeeeença inimaginável. Do Burger King. O moço deu um cupom de 2 sandubas com refri médio por 4 euros e nós comemos 4. É nóis!

Dom Quixote (souvenir) 2,50
Tourinhos e galheteiro-touro 14,50
Boneca Clara 13,0o
Teatro
24,00
Cerveza e coca
3,30
Burger King
10,00
TOTAL: 57,30

3ª feira 09.12.2008 - Madrid

E hoje? Passei uma noite bem ruim, dor de garganta e de cabeça. Tomei umas neusas mas acordei zoada. Resolvemos dormir uma hora a mais e saímos da cama às 9h para o café da manhã. Menos um ponto para esse hostel horrível. Pão velho e racionado, manteiga, suco e café: tudo muito calculado e nada para repetir. Bem ruim mesmo esse lugar. Chove bastante lá fora, fomos ao quarto nos preparar (lanches, casacos, guias, etc), demoramos um pouco para ver se a chuva baixava (bosta termos esquecido nosso mega guarda chuva) e lá vamos nós. E na rua a coisa era ainda mais assustadora: além da chuva um vento dilacerante. Força na peruca!
Fomos a passos acelerados direto para o Museo del Prado. Fila que nada! Compramos ingressos triplos para cá, Reina Sofia e o outro Thyssen-sei-lá-o-que.
E o Prado? O que dizer? Museu mesmo, lindo, com AS coisas como:

"As meninas" do Velásquez


ou ainda...

"Jardim das delícias" do Bosco (Bosch para nós)

(Fotos ultra clandestinas... mas também ultra necessárias. Ó eu com a mão na cintura e babando.)
...

...

...

no hay palavras!

...

...

...

Entrar em contato com A obra em si mesmo depois de conhece-la em detalhes, como o Marcelo, não deixa menos (ou ainda, a torna mais) impressionante. Estilo lágrimas nos olhos e batimentos cardíacos acelerados. "Não olha agora não mas 'As meninas' do Velázques está nessa sala", disse o Marcelo. As pessoas se aglomeram na frente dessas obras mega-importantes, aí você vai cavando espaço e chega frente a frente. Experiência artística no mais alto grau.
Horas dentro... canseira total, fome sem igual.
Ufa! Que canseira. Depois de caminhar muito saímos do Prado à procura de um lugar para sentar e comer nossos sandubas... mas onde? Não havia um banco de praça sem estar molhado. Saímos a procura... de longe vimos a estação de trem Atocha, perfeito! Que lugar agradável! Em seu interior um belo jardim com tartarugas.

(Um pouco de floresta acalma os urbanos brasileños.)

(Ai como eu gosto de pão. Percebe?)

Sentamos, comemos e o sol apareceu do lado de fora! Perfeito para conhecermos o Parque Real do Bom Retiro e, em seu interior, o palácio de cristal. O parque era grande e belo... e que sol agradável! Aproveitamos para nos esquentarmos sob o monumento de Afonso XII.

(O Palácio de Cristal é bem impressionante.)

(Percebe o sol branco que não aquece?)

(Monumento só faz a gente parar assim com sol...)

(Eles são tipo pomba lá, andam em bando e comem na mão. São apenas um pouco mais bonitinhos.)

(Saindo do Parque.)

Na saída do parque, nos deparamos com o primeiro arco de nossa viagem "Puerta de Alcalá". Fotos, fotos...
Voltamos para o hotel para pegar mais roupas e logo saímos para jantar. Achamos na própria rua um restaurante com pratos de massas a 5 euros. Uma biboca, é importante dizer. Foi gostoso, quentinho... Apenas um momento tenso com a entrada de dois sujeitos estranhos que foram conversar com uma puta que estava no balcão. Nada demais... até nos entreteve.

(Fachada do Hostal no anoitecer.)

Depois fomos ao supermercado e a Má telefonou para sua casa. Voltamos ao hostal, sem água, para dormir.

[Como vocês já devem ter notado o relato se reveza entre eu e Marcelo. Não igualmente já que a nóia era mais minha, mas o diário tem o olho dos dois.]

Ticket 3 museus 28,80
Lanche Prado € 6,40
Postal (6) € 1,80
Jantar
€ 12,00
Supermercado
€ 12,00
TOTAL:
€ 61,00